Essa semana li nas redes sociais por ai uma frase que me despertou sobre algo. Nada demais, apenas uma questão de colocação.
O autodidata. Quem é de fato autodidata?
Imagine um funcionário analfabeto trabalhando numa mercearia, por exemplo, no balcão ou como entregador. É uma função simples, mas que geralmente exige algum cálculo e/ou alguma leitura (listas, pedidos, preços, etc…). Esse figura não aprendeu a ler, mas ele desenvolve tudo isso no dia a dia, como pode?
A verdade é que ele aprendeu o ofício… ele aprendeu sua função na prática. Ele aprendeu que a nota de R$ 2,00 é azul e vale menos que a nota de R$ 5,00 que eh lilás.. ou roxa, sei lá hehehe
Eu particularmente conheço uma pessoa assim, que não sabe dizer quanto recebe, mas soube me dizer assim: “4 de 100, 1 de 50, 2 de 20….”.
Às vezes encontramos esse tipo de “autodidata“ na música.
“– aprendeu com quem?” “– sou autodidata!” …. mas na verdade ele pega seu instrumento e toca de forma, por vezes, até incorreta no que diz respeito às posturas e posições, mas muitas vezes emitindo um som razoável.
Para dar um exemplo, um baterista “autodidata” senta na batera e faz um som até interessante, mas não sabe nem mesmo segurar e movimentar as baquetas da forma correta. Esse cara não é um autodidata, ele é um analfabeto musical que aprendeu um “ofício“.
O autodidata (e aí vai a frase que eu li) “ESTUDA SOZINHO, MAS ESTUDA!“. Daí o termo “didata“.
Eu sei que na prática isso é só teoria, mas a prática sem teoria é o carinha da mercearia!
Vamos evoluir!
Pax!